Em 2025, as artes marciais mistas continuam a atrair novos talentos do wrestling, do boxe, do kickboxing e do judô. Enquanto as estrelas consolidadas dominam as manchetes, os fãs estão cada vez mais atentos à nova geração de lutadores que fazem as suas estreias profissionais no cenário global. De medalhistas olímpicos a especialistas em trocação que entram no UFC, PFL e Bellator, este ano está repleto de histórias de atletas prontos para provar o seu valor ao mais alto nível.
O UFC continua a ser o destino principal para lutadores de elite, e 2025 não é exceção. Entre os nomes mais comentados está Gable Steveson, campeão olímpico de wrestling que finalmente fez a transição para o MMA após anos de especulação. O seu controle de solo, quedas explosivas e capacidade atlética tornam-no uma adição única à divisão dos pesados.
Outra estreia aguardada é a de Shamil Gaziev, ex-destaque do IMMAF que conquistou reputação em promoções regionais. A sua versatilidade, preparo físico e frieza já despertaram comparações com os principais candidatos da categoria. Muitos analistas acreditam que ele pode subir rapidamente nos meio-pesados.
O MMA feminino também recebe novas caras, com Dakota Ditcheva, lutadora britânica de Muay Thai, a entrar no UFC após brilhar no PFL Europe. A sua precisão nos golpes e estilo agressivo fazem dela uma das mais promissoras estreantes do peso-mosca este ano.
Para estes estreantes, adaptar-se ao ritmo do UFC é a grande prova. Muitos enfrentam veteranos experientes logo nas primeiras lutas, o que exige não apenas técnica, mas também resiliência mental. A atmosfera do octógono, a exposição global e a pressão da mídia podem intimidar atletas menos preparados.
Outro desafio é o sistema de casamentos de luta do UFC, onde a progressão depende tanto do desempenho quanto da popularidade. Uma derrota pode travar o avanço, enquanto uma estreia espetacular pode colocar o atleta diretamente no ranking.
Por fim, a diversidade de estilos no UFC significa que os especialistas devem rapidamente tornar-se lutadores completos. Wrestlers como Steveson precisam aprimorar a trocação, enquanto strikers como Ditcheva necessitam desenvolver uma defesa sólida contra quedas para manter-se competitivas.
A Professional Fighters League (PFL) continua a atrair atenção com o seu formato de torneio e o prémio de um milhão de dólares. Em 2025, a estreia de Cédric Doumbé, ex-campeão do Glory no kickboxing, foi um dos movimentos mais aguardados. O seu carisma e poder de nocaute fazem dele uma atração principal.
O Bellator, agora sob nova gestão após a fusão com o PFL, também aposta em novos talentos. O jovem russo Imamshafi Aliev, com uma invencível base de wrestling, está a ser projetado como futuro candidato ao título dos médios.
As divisões femininas também estão em crescimento, com a irlandesa Shauna Bannon a estrear-se no Bellator. A sua mistura de kickboxing e grappling tem impressionado técnicos e analistas.
Ao contrário do UFC, onde a ascensão é mais demorada, promoções como PFL e Bellator oferecem caminhos mais rápidos para disputar títulos. Séries de vitórias em torneios ou estreias de impacto podem transformar um lutador em estrela numa única temporada.
Estas organizações também oferecem incentivos financeiros que rivalizam ou até superam os contratos do UFC em certos casos. O prémio milionário do PFL é particularmente atraente para atletas consistentes ao longo do ano.
Outro benefício é a exposição internacional, já que PFL e Bellator expandem os seus eventos globalmente. Os estreantes ganham visibilidade não apenas nos EUA, mas também na Europa, Ásia e Médio Oriente, fortalecendo a sua marca pessoal e base de fãs.
O ONE Championship mantém-se como a principal organização na Ásia, e 2025 traz várias estreias importantes. Entre elas está Shohei Ono, judoca japonês bicampeão olímpico que transita para o MMA. O seu pedigree no grappling faz dele uma ameaça imediata nos leves.
Outro nome é Tawanchai PK Saenchai, campeão mundial de Muay Thai, que troca os combates de striking pelo MMA. A sua capacidade de combinar trocação de elite com um grappling em evolução pode redefinir a divisão dos penas.
O ONE também apresenta estreantes femininas como Bi Nguyen, que regressa após uma pausa e está determinada a provar-se no peso-átomo. A sua experiência e popularidade dão-lhe vantagem em relação a rivais menos conhecidas.
A aposta do ONE nas artes marciais tradicionais continua a atrair atletas do judô olímpico, do Muay Thai e do grappling. Isso cria confrontos de estilos diferentes dos que normalmente se veem no UFC ou Bellator.
A expansão para mercados como Japão, Singapura e Filipinas garante que lutadores asiáticos tenham oportunidades diante das suas torcidas locais, o que muitas vezes impulsiona o desempenho e cria estreias memoráveis.
Além disso, a presença de campeões mundiais vindos de artes marciais tradicionais adiciona autenticidade e diversidade ao cenário do MMA em 2025. À medida que esses atletas adaptam as suas habilidades ao MMA, os fãs testemunham uma evolução mais ampla do desporto.